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21-08-2005

49 fogos não-circunscritos, pedida ajuda à UE


Incêndios

Portugal pediu hoje à União Europeia aviões anfíbios e helicópteros para lutar contra os 49 incêndios que assolam 12 dos seus 18 distritos, apesar de combatidos por 3.568 bombeiros, 964 viaturas, 36 meios aéreos e 15 pelotões militares.

O pedido de ajuda à UE foi feito através do Mecanismo de Protecção Civil.

Em relação ao anterior balanço feito pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), três horas antes, registavam-se, às 20:12, mais dez incêndios.

O incêndio mais grave assola Sobral Valado (Pampilhosa da Serra, Coimbra), combatido por 203 homens, 71 viaturas e oito meios aéreos. Este incêndio reacendeu-se sexta-feira, um dia depois de ter sido circunscrito, após ter ardido durante cinco dias.

Um outro fogo temível lavra em Vale Carvalhal (Vila Nova de Poiares, Coimbra), onde estão 150 bombeiros, 41 viaturas e dois meios aéreos.

No Distrito do Porto, em S.Bartolomeu (Valongo) 146 bombeiros, 42 viaturas e um meio aéreo tentam extinguir as chamas.

Em Sequeiros (Sátão), 120 bombeiros, 34 veículos e um meio aéreo lutam contra um incêndio. No mesmo Distrito, no Aeródromo (Concelho de Viseu) outros 104 bombeiros combatem outro grande sinistro.

Em Imaginário (Caldas da rainha, Leiria), as chamas lavram também com grande intensidade, apesar de contra elas lutarem 112 homens, com 30 veículos e meio aéreo.

No Arrepiado (Chamusca, Santarém), 111 bombeiros, 30 viaturas e dois meios aéreos lutam contra as chamas.

Os restantes incêndios são combatidos por menos de uma centena de bombeiros.

Os incêndios florestais já causaram este ano, em Portugal, a morte de 11 bombeiros e quatro civis, todos eles idosos.

O Ministro da Administração Interna, António Costa, revelou a 18 de Agosto que os incêndios florestais já tinham destruído 27 +primeiras habitações+ e outras 17 ficaram parcialmente destruídas.

O governante acrescentou que as chamas destruíram também totalmente 50 +segundas habitações+ e outras 18 foram consumidas parcialmente.

Foram ainda atingidas pelo fogo 489 explorações agrícolas, sete instalações de empresas foram totalmente destruídas pelas chamas e 10 ficaram parcialmente destruídas.

Segundo a Direcção Geral dos Recursos Florestais, de 01 de Janeiro a 14 de Agosto, arderam 114.517 hectares de floresta. No mesmo período, ocorreram 5.144 incêndios florestais e 18.477 fogachos (menos de um hectare de área ardida). Os Distritos mais castigados foram os do Porto (942), Viseu (734) e Braga (689).

O Distrito menos sacrificado foi o de Setúbal, onde se registaram apenas 76 incêndios florestais e 427 fogachos, responsáveis por uma área ardida de 712 hectares.

Até 13 de Agosto, a Polícia Judiciária tinha detido 85 pessoas suspeitas de fogo posto.

O presidente da Autoridade Nacional para os Incêndios Florestais disse recentemente que o dispositivo disponível para combate aos incêndios é, desde 01 de Julho, de 4.200 bombeiros, mil viaturas e 49 meios aéreos.

A seca e as intenções criminosas são as causas mais apontadas para os incêndios.

A percentagem do território nacional em "seca extrema" aumentou este mês para 75 por cento, enquanto o valor da "seca severa" baixou para 25 por cento, revela o último relatório da Comissão para a Seca 2005.

O baixo volume de água nas albufeiras tem prejudicado o combate aos fogos, reduzindo "a extensão máxima disponível no plano de água para as manobras de aproximação, enchimento e descolagem dos aviões anfíbios utilizados no combate a incêndios florestais, dificultando a sua operacionalidade".

A mesma fonte acrescenta que o risco meteorológico de incêndio florestal apresenta este ano "valores globalmente superiores aos registados nos últimos cinco anos", no período entre 15 de Maio e 09 de Agosto.

Cerca de 55 mil pessoas estão a ser abastecidas de água a partir de autotanques que enchem os reservatórios, uma prática que abrange 43 municípios.

Por outro lado, 24 câmaras municipais estão a aplicar "medidas de contenção de consumos", que afectam cerca de 60 mil pessoas.

Na indústria da pasta e do papel, a previsão dos efeitos da seca aponta para uma perda de "25 por cento do crescimento potencial do ano, equivalentes a cerca de 28 milhões de euros".

A produção de cereais de Outono/Inverno caiu também 60 por cento, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) nas previsões agrícolas, confirmando que, devido à seca, esta é a pior campanha cerealífera das últimas décadas.

Contrariamente e após uma má colheita em 2004, a produtividade da amêndoa deverá crescer este ano 5 por cento e a produção da cereja aumentou também 5 por cento quer face a 2004, quer à media dos últimos cinco anos.


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